Minas Gerais

Neste Dia das Mães (8/5), mulheres chefes de família destacam benefícios socioassistenciais do Governo de Minas

Responsáveis pelo sustento da casa, elas representam 80% do total de inscritos no CadÚnico.

O pagamento de benefícios socioassistenciais temporários pelo Governo de Minas, criados para minimizar os impactos da pandemia de covid-19, beneficiou milhares de mulheres chefes de família em todo o estado. Hoje, segundo dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), mulheres responsáveis pelo sustento da casa representam quase 80% do total de inscritos no Cadastro Único para Benefícios Sociais (CadÚnico) no estado.

Para se ter uma ideia, somente o Auxílio Emergencial Mineiro beneficiou quase 500 mil mulheres chefes de família com a destinação de R$ 600 milhões à população vulnerável do estado. É o caso de Fernanda Fernandes Elias, chefe de família no município de Campina Verde, no Triângulo Mineiro, e mãe de Kayky Pierre Fernandes Gabriel, de 15 anos, e de Marcelo Fernandes, de 19 anos. Além dos recursos do Auxílio Emergencial, ela também já foi beneficiada, desde 2020, com os programas da Sedese Bolsa Merenda e Renda Minas.

“Esses recursos me ajudaram demais. Se não fossem eles, não saberia o que fazer. A cidade é muito pequena e não tem muita oportunidade de emprego. Com o dinheiro, comprei produtos para casa como alimentos, gás e paguei contas de água e luz”, conta Fernanda Fernandes, que antes da pandemia era manicure e ganhava R$ 25 para fazer os pés e as mãos das clientes. “Com a pandemia, acabei ficando sem dinheiro nenhum. Nesse período, passei o maior sufoco. O auxílio foi a salvação”, conta. Neste ano, o filho mais velho conseguiu uma oportunidade de emprego no município, o que vai auxiliar nas despesas domésticas.

Autonomia

Neste domingo (8/5), Dia das Mães, a subsecretária de Assistência Social da Sedese, Mariana de Resende Franco, destaca que os serviços executados pela política de assistência social no estado têm priorizado a autonomia da mulher e da família. “Os serviços socioassistencias são sempre pensados para apoiar e fortalecer o protagonismo da mulher. E elas são prioritariamente beneficiadas em todos os serviços, projetos e benefícios”, enfatiza.

No ano passado, segundo Mariana de Resende Franco, a Sedese realizou a destinação do Auxílio Emergencial Mineiro para minimizar os efeitos da pandemia na vida de pessoas vulneráveis. “O pagamento foi destinado a 1.072.055 famílias, sendo que destas, quase 50% são monoparentais, ou seja, chefiadas por mulheres. Estas famílias tiveram prioridade no recebimento do benefício e acesso ao recurso nos primeiros dias do calendário de pagamento”, enfatizou.

Dificuldades

Assim como Fernanda Fernandes, Eliane Pinheiro dos Santos, chefe de família no município de Jequitinhonha, também usou os recursos do Auxílio Emergencial Mineiro e do Renda Minas para colocar comida em casa. Mãe de Anderson Cangussu, de 18 anos, de Maria Eduarda, de 8 anos, e de Matheus Cauã, com pouco mais de um ano, ela conta que os recursos vieram em um período difícil da pandemia e ajudaram muito.

“Não tenho marido e fica difícil para mim cuidar dos três filhos. Com os recursos comprei alimentos, gás e paguei as contas de casa”, explica. Aos 41 anos de idade, Eliane Pinheiro, lembra o período difícil imposto pela pandemia de covid. “A gente não podia sair de casa, ficava sem saber o que fazer. Foi muito complicado. E quando achava uma faxina pra fazer não pagavam mais que R$ 50 o dia todo. Graças a Deus não cheguei a passar dificuldades dentro de casa porque vieram os auxílios do Governo de Minas, que deram para comprar os alimentos para nós”, conta.

Programas

Desde o início da pandemia, os programas temporários socioassistenciais da Sedese já destinaram mais de R$ 1 bilhão para minimizar os impactos da pandemia de covid no estado. O Auxílio Emergencial garantiu benefício financeiro, no valor de R$ 600, às famílias que se encontravam em situação de extrema pobreza.

O Bolsa Merenda, lançado no primeiro ano da pandemia, assegurou também aporte de R$ 91 milhões, beneficiando 335 mil famílias mineiras, com a destinação temporária de R$ 50, por seis meses, para cada estudante da rede estadual em situação de pobreza e extrema pobreza, como forma de reduzir os impactos com a paralisação das aulas presenciais.

Já o Renda Minas, também lançado em 2020, investiu R$ 315 milhões, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas e 942 mil famílias no estado. O programa garantiu o complemento da renda a milhares de famílias em situação de extrema pobreza, com renda mensal per capita de até R$ 89. O benefício foi pago em três parcelas, destinando, em média, R$ 117 em cada uma das famílias com até três pessoas.

“Além do Auxílio Emergencial Mineiro direto para as famílias, a Sedese também apoiou os municípios na pandemia com recursos extraordinários do Piso Mineiro de Assistência Social fixo,  para minimizar o sofrimento das famílias”, relembra Mariana de Resende Franco.

Imagens: Fernanda Elias e o filho, Kayke; crédito: arquivo pessoal

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